Apesar de muito utilizada em português, a expressão fake (falso) news (notícias) tem origem na língua inglesa e não é de hoje que elas são utilizadas.

Com a disputa presidencial americana de 2016 o termo ficou mundialmente conhecido, pois foram compartilhados, pelos eleitores do Donald Trump, muitos conteúdos falsos sobre a candidata Hillary Clinton.

Na história da humanidade elas sempre estiveram presentes, entretanto com o uso cada vez maior da tecnologia, especialmente da internet, a divulgação ficou muito mais rápida e nem é possível mensurar o alcance das informações falsas.

Há alguns meses, após ser notificado pela justiça e quase ser proibido de operar no Brasil, o Telegram precisou adotar novas medidas para reduzir as notícias falsas.

A intenção das pessoas que publicam esse tipo de notícia é enganar e disseminar boatos, fazendo uso de conteúdo falso.

O perigo é que muitos não checam a fonte da informação e repassam para os seus contatos e grupos mentiras que acreditam ser verdades. Além das pessoas reais que espalham as fake news, há também robôs e perfis falsos criados apenas para isso nas redes sociais, ficando quase impossível controlar a desinformação que tem poder viral e se espalha rapidamente. Eles fazem parte da estratégia de uma indústria altamente especializada, um mercado que produz e veicula as notícias por meio também da compra de domínios de páginas e nelas utilizam uma identidade visual parecida com o alvo que será atacado pelas fake news. Conforme vão se espalhando, vão ganhando relevância nos buscadores e mais conteúdo falso vai sendo produzido e publicado.

Para que a prática se torne cada vez mais sofisticada e difícil de ser rastreada, o investimento tecnológico é alto e são utilizadas estratégias que dificultam a identificação dos contratantes e dos contratados para realizar o serviço.

A legislação brasileira ainda não tem uma punição específica para fake news, então a criação e compartilhamento não é um crime específico. 

Entretanto, dependendo do que foi postado, do contexto e dos danos causados, a pessoa poderá ser enquadrada em outros crimes como por exemplo calúnia, difamação ou racismo.

É muito importante ter em mente que o mundo digital não é um território sem lei e segundo matéria do G1 de março de 2022  já está em andamento na Câmara dos Deputados o projeto de lei das fake news que poderá estabelecer um crime novo, o crime das fake news.

 

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Como identificar fake news

1- Procure saber se uma notícia é verdadeira pesquisando em várias fontes se a informação aparece novamente em outros locais.

2- Busque saber qual é a fonte ou o autor da suposta notícia. Não é seguro acreditar em tudo que é compartilhado em grupos de WhatsApp que não trazem a fonte.

3- Não acredite em todas as imagens e vídeos que circulam pela rede, pois eles podem ter sido montados e manipulados para agradar os interessados em espalhar as informações falsas.

4- Verifique o contexto e a data da publicação, pois muitas notícias do passado voltam a circular como se fossem atuais.

 

Saiba mais sobre a segurança das suas senhas

 

Na dúvida não compartilhe, pois você também será responsável por espalhar desinformação. Caso alguém tenha enviado uma notícia falsa para você, converse com a pessoa e tente, de forma amistosa, conscientizá-la dos perigos de um ato que pode até parecer inocente, mas que pode trazer problemas e constrangimentos para as pessoas ou empresas que se tornam alvos das fake news.

 

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