Diferente da computação na nuvem, o edge computing leva os dados mais perto da sua fonte de origem. Essa prática tem se tornado uma opção frequente em várias situações e, por isso está se destacando no mundo tecnológico.
Com o avanço da internet das coisas, realidade aumentada, veículos autônomos, entre outras tecnologias a Computing Edge tem sido uma possibilidade a ser considerada para se ter um processamento local e ágil em contextos que exigam baixa latência, disponibilidade alta e muitos dados.
Edge Computing: o que é e como funciona
Por definição é a abordagem que processa dados o mais próximo possível de sua fonte de origem, ou seja, na “borda” da rede ou ainda processar dados próximos ao local onde eles são gerados, em vez de enviá-los para um data center centralizado.
Como resultado, tem-se uma resposta mais rápida e eficiente com a redução da latência e melhora da experiência do usuário em aplicativos e serviços online.
Por isso, os sistemas dos computadores ficam mais disponíveis e descentralizados. Dessa forma, permite que o processamento aconteça em várias máquinas físicas e que a análise dos dados seja mais rápida e menos complexa.
Usos e aplicações do Edge Computing
Muito são os usos, mas abaixo estão listados alguns deles.
IoT e Sensores Inteligentes: possibilita o processamento e análise de dados gerados por dispositivos IoT em tempo real.
Integração com 5G: a utilização do Edge Computing aumenta de acordo com a velocidade de propagação do 5G. Isso porque a banda larga e a baixa latência do 5G tornam mais fácil e rápida a transferência dos dados entre dispositivos e pontos de processamento.
Aplicações de Tempo Real: indicada em situações que exigem a resposta em tempo real como monitoramentos, transmissões ao vivo e jogos online.
Edge Clouds: traz uma infraestrutura tecnológica espalhada em pontos estratégicos, como data centers regionais, estações de telecomunicações e outros pontos de acesso próximos aos usuários.
Edge AI: A inteligência artificial de borda deixa mais fácil a execução de modelos de IA nos dispositivos locais, como smartphones, câmeras e drones.
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Vantagens da Edge Computing
Eficiência de Rede: Diminui a carga na infraestrutura de rede ao reduzir o tráfego de dados entre dispositivos e data centers remotos.
Baixa Latência: Reduz a latência ao processar dados localmente, proporcionando tempo de resposta mais rápido para aplicativos e serviços.
Maior Segurança: Minimiza a exposição de dados sensíveis ao manter parte do processamento no local, sem a necessidade de transferência constante de dados para a nuvem.
Desvantagens da Edge Computing
Custo de Implantação: investimentos altos podem ser necessários para implantar essa solução que exige maior infraestrutura de hardware, software e gerenciamento.
Complexidade de Gerenciamento: o gerenciamento de uma rede com as demandas acima é mais desafiador e dispendioso.
Edge computing ou virtualização?
Uma solução não é melhor do que a outra, mas é preciso que seja feita uma análise detalhada do contexto para optar por uma ou outra alternativa. Por isso, é muito importante ter uma consultoria de uma empresa de TI especializada, pois só assim todo o contexto poderá ser analisado e a opção mais acertada para a situação será escolhida.
Resumindo
Em um mundo cada vez mais conectado e dinâmico, o Edge Computing emerge como uma solução essencial para as demandas de processamento de dados em tempo real e baixa latência. Entretanto, suas vantagens e desvantagens precisam ser analisadas de acordo com o que cada contexto exige, pois só assim a melhor escolha poderá ser feita.
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