Lançado em 2020, o Pix é um meio de pagamento eletrônico, implementado pelo Banco Central, gratuito e instantâneo que pode ser usado por pessoas físicas e jurídicas. Ele aparece como uma função no aplicativo do banco ou da instituição de pagamento que a pessoa possui conta.
Essa ferramenta facilitou muito a vida das pessoas e empresas, pois o dinheiro transferido de uma conta para outra em até 10 segundos. Em 2021 ele já havia se tornado a segunda forma de pagamento mais usada no Brasil com 70% da preferência só perdendo para o dinheiro em espécie com 71%.
Tamanha praticidade para pagamentos e recebimentos também chamou a atenção dos criminosos e, segundo a PSafe, houve um aumento de 350% nas tentativas de golpe utilizando o Pix.
Os ciberataques, usando SMS, mensagem em redes sociais, telefonemas e e-mails são as formas mais utilizadas para enganar os usuários e tentar coletar dados e informações que ajudem no crime.
O golpista faz contato com a vítima e mostra a ela que ele tem acesso aos dados pessoais da mesma (nome completo, RG, CPF, endereço), levando a pessoa a acreditar que se trata de um contato real e oficial de uma empresa ou instituição. Geralmente, esses dados vazam de algum banco de dados no qual a vítima tem cadastro e os bandidos se apoderaram dessas informações vazadas.
Ao terem seus dados, vazados as pessoas ficam vulneráveis à golpes como clonagem de cartão de crédito, abertura de contas e assinatura de serviços. Ocorre também a invasão de redes sociais, pois, de alguma forma, a pessoa deu acesso ou informou senhas ao golpista. Esses criminosos são especialistas em engenharia social e por meio de um dado, conseguem obter outros ligando ou enviando mensagem para a vítima ou para alguém próximo a ela.
É muito comum também que os dados sejam acessados quando o celular da pessoa é roubado e está desbloqueado, dando acesso às informações. Há ainda pessoas que anotam todas as senhas no próprio dispositivo, o que é ainda pior.
Tudo feito sem a vítima ter ideia de que seus dados estão sendo usados sem autorização.
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Como se proteger:
- Não confie em links que são compartilhados em mensagens e redes sociais;
- Configure o limite do seu Pix na sua instituição financeira;
- Não use reconhecimento facial como senha única de aplicativos financeiros;
- Não use senha de banco em outros aplicativos;
- Não deixe senhas salvas;
- Utilize mais de uma senha e não apenas a que desbloqueia o celular;
- Não armazene fotos de senhas, cartões ou documentos na sua galeria de fotos;
- Se necessitar receber um Pix de pessoa desconhecida, forneça uma chave aleatória. Não passe o seu CPF ou dados pessoais para desconhecidos;
- Deixe o seu perfil nas redes sociais visível apenas para amigos e deixe oculta a sua foto do WhasApp para desconhecidos.
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Cai no golpe e agora?
Entre me contato imediatamente com o seu banco ou instituição financeira, informe que foi vítima de golpe, anote o protocolo de atendimento, o dia, horário e nome da pessoa que lhe atendeu.
É importante fazer também um boletim de ocorrência, fornecendo as informações sobre o golpe para que a polícia tenha subsídios para investigar o crime, pois provavelmente você não foi a única vítima.
A instituição financeira apenas será responsabilizada se houver alguma falha de segurança da parte dela, como deixar de bloquear uma conta que seja suspeita de fraude ou não observar o limite de transação Pix diário que o cliente estabeleceu.
Para realizar alguma contestação administrativa é necessário enviar para a instituição financeira a cópia do boletim de ocorrência. O cliente deverá receber uma resposta em 10 dias e caso não fique satisfeito, ele poderá fazer uma reclamação no Banco Central e no Procon.
Cancelamento de Pix?
Um Pix feito não pode ser cancelado a não ser que:
- O recebedor rejeite a transação
- Uma fraude seja comprovada
Em novembro de 2021 o Banco Central implementou o bloqueio preventivo por até 72 horas e notificação obrigatória em caso de suspeita de fraude. Esse é o prazo para a instituição financeira avaliar a transação.
É importante ter em mente que por ser fácil e prático de usar, essa forma de transação financeira se tornou muito popular no Brasil, superando as movimentações em TED, DOC e boleto e por isso, cada vez mais, chama a atenção de quadrilhas especializadas em fraude, golpes e roubo de dinheiro. Por isso, fique muito atento cada vez que for realizar um Pix e cuidado com os seus dados pessoais para que você não seja vítima de nenhum golpe.
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