É fato que o número de mulheres no mercado de TI ainda é muito pequeno. No entanto, o interesse pela área vem crescendo nos últimos anos, principalmente devido a luta que elas travam pelo seu reconhecimento e igualdade de gênero.
Existe uma questão cultural (e social) que talvez justifique a baixa procura das mulheres por esse departamento de TI .
Mulheres ainda são desestimuladas a estudar computação (ou outras profissões científicas) se comparado aos homens. E muitas vezes, quando conseguem ser inseridas nesse mercado, elas têm salários menores e dificilmente vão atingir uma posição de liderança.
Somado a isso, o grupo feminino que segue a carreira em TI, costuma sofrer barreiras dos próprios colegas de trabalho e até mesmo de clientes, que agem com hostilidade quando atendidos por mulheres. Elas são, constantemente, obrigadas a provar sua competência o todo tempo.
Infelizmente, isso é uma realidade, e ainda hoje essa é uma área predominantemente masculina.
É claro que essa “cultura” já evoluiu bastante. Desde a década de 90 as mulheres começaram a ganhar força no mercado da tecnologia da informação, enfrentando diversas batalhas com determinação e coragem. Dessa forma, muitas empresas começaram a ter outro olhar para as mulheres das ciências exatas.
Hoje já não as consideram como profissionais secundárias e prezam pelo respeito e igualdade de gênero. Incentivam a carreira feminina, oferecem oportunidades de todas as formas possíveis para que elas cresçam e se estabeleçam dentro da corporação como profissionais competentes, capazes e merecedoras de fazerem parte de uma grande equipe.
É importante lembrar que muito dessas conquistas se deve ao fato de que, muitas mulheres hoje em dia, se inspiram em outras mulheres incríveis que atuam em diferentes e brilhantes profissões. Essas mulheres são inspiradoras porque compartilham suas histórias de vida, suas dificuldades, lutas e preconceitos, mas que mesmo com essa árdua jornada, conseguem ter muito sucesso nesse universo dominado por homens.
Sabemos que muitas empresas de tecnologia estão investindo na capacitação de mulheres e revendo suas diretrizes internas. Ainda assim, o caminho é longo e muitos desafios terão que ser enfrentados pelas mulheres que optam por profissões ainda ditas como “masculinas”, mas o importante é saber que o lugar da mulher é onde ela quiser!