Cada vez mais as pessoas anseiam por conexões mais rápidas e maior automação das coisas por meio do uso de ferramentas tecnológicas que possam otimizar e tornar simples os processos. Para que isso aconteça mais frequentemente é necessária uma excelente conexão com a internet.

Atualmente, as redes da 4ª geração entregam, em média, 33 Mbps de velocidade. A estimativa para a 5G é de velocidades de 50 até 100 vezes maiores, podendo chegar a 10 Gbps.

Essa evolução é importante para poder comportar o grande volume de dados e informações que são trocadas todos os dias por bilhões de aparelhos ao redor do mundo.

Entretanto, ainda há desafios a serem vencidos para que as cidades brasileiras possam utilizar o 5G. Entre eles há a lei de antenas que está desatualizada em muitas cidades o que faz com que muitas não estejam preparadas para receber o 5G, a baixa qualidade da internet, se comparada com a média global, a necessidade do uso da fibra ótica e o fato de ainda haver milhões de pessoas sem acesso algum à internet. Como melhorar esses pontos é questão fundamental para que possamos ter uma ampla rede com cobertura 5G.

As antenas da rede 5G serão acopladas às antenas que já existem e que serão adaptadas para funcionar paralelamente com a nova infraestrutura. Haverá ainda um mecanismo inteligente que focalizará o sinal de rádio e a direção do foco será determinada pela demanda de dispositivos que precisarem se conectar à rede. Dessa forma, a capacidade de cada antena será otimizada, pois atualmente o sinal é emitido para todas as direções.

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Como exemplos de vantagens tem-se que as redes 5G devem consumir por volta de 90% menos energia se comparada com as de 4G e a duração das baterias deve aumentar bastante.

Com o avanço na velocidade de transmissão de dados poderá haver cada vez mais cirurgias remotas realizadas por meio de robôs, por exemplo. Sendo que a Internet das Coisas terá um grande crescimento e vários dispositivos poderão se interligar por meio da tecnologia 5G, trazendo inúmeras possibilidades para residências, segurança, hospitais, educação e negócios em geral.

 

No Brasil, quando houve o leilão do 5G em novembro de 2021 a previsão era de que até 31 de julho de 2022 todas as capitais já estivessem atendidas, mas isso não aconteceu e o calendário mudou devido à escassez dos chips e do atraso na produção e importação de equipamentos.

Brasília foi a primeira capital brasileira a receber o sinal 5G em 06 de julho de 2022 e as próximas cidades da lista são São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e João Pessoa. A previsão é de que até 29 de setembro de 2022 todas as principais cidades dos estados estejam com o 5G e de que até 2025 todas as principais metrópoles do mundo estejam utilizando o 5G.

É importante pontuar que há uma imensa desigualdade gerada pelo abismo digital não apenas no Brasil, mas também ao redor do mundo. E seria necessário um grande esforço e políticas públicas que estivessem comprometidas em garantir a inclusão e o letramento digital para que realmente ocorresse uma grande transformação digital da qual toda a sociedade e todo o mundo pudesse se beneficiar e não apenas as cidades maiores ou os países mais desenvolvidos.

 

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